
A Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal um parecer favorável ao pedido da defesa de Jair Bolsonaro para sua internação no dia 24 de dezembro. A intervenção cirúrgica, recomendada por especialistas e validada por peritos da Polícia Federal, deve ocorrer no Hospital DF Star, em Brasília.
A operação está marcada para o dia 25 de dezembro, conforme informado pelos advogados de defesa, e tratará uma hérnia inguinal e um quadro de soluço persistente. Está prevista a duração de cinco a sete dias de internação. Durante esse período, a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, e os filhos Carlos e Flávio Bolsonaro acompanharão o ex-presidente.
Bolsonaro, que cumpre pena de 27 anos e três meses em uma sala da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, foi autorizado a realizar o procedimento após a decisão do ministro Alexandre de Moraes. A Polícia Federal já havia concluído a necessidade da cirurgia.
"A autorização para que Bolsonaro deixe a prisão e realize o procedimento foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes", informou o comunicado.
A decisão de autorizar a saída temporária da prisão para o procedimento foi oficializada pelo STF, não incluindo qualquer autorização para prisão domiciliar, conforme pedido pela defesa.
Bolsonaro está detido devido à sua participação numa tentativa golpista. A movimentação para sua cirurgia ocorre em meio a uma série de desenvolvimentos legais e políticos, incluindo a recente revogação do passaporte diplomático de Eduardo Bolsonaro e Ramagem pela Câmara dos Deputados.
A defesa sublinhou que a cirurgia é essencial para tratar as condições de saúde do ex-presidente.
Com a realização da cirurgia, aguardam-se desdobramentos sobre o estado de saúde de Bolsonaro e seus impactos na esfera política. Discussões sobre o desfecho de sua pena e ajustes futuros continuam a ser um ponto de interesse.