A presença de ácaros e demais sujidades em um ambiente pode ter um impacto significativo na incidência de alergias respiratórias. Os ácaros, por exemplo, são pequenos aracnídeos que se alimentam de partículas de pele humana e de animais, e podem se acumular em locais como colchões e travesseiros.
Já as fezes e restos corporais desses animais contêm enzimas alergênicas, que podem desencadear problemas respiratórios em pessoas sensíveis. Estima-se que, até 2030, metade da população mundial sofrerá com algum tipo de alergia respiratória, alimentar ou de pele, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM).
Vinícius Finavaro, farmacêutico e sócio-proprietário da Offpragas Dedetizadora, explica que a inalação dessas partículas pode causar inflamação nas mucosas, agravando condições como rinite alérgica e asma. Ele afirma que, para evitar casos como este, manter a casa limpa e arejada é uma boa alternativa.
“Além disso, é recomendado realizar a dedetização do ambiente a cada seis meses, ou conforme a necessidade, especialmente em locais com alta umidade ou grande circulação de pessoas. Lavar as roupas de cama semanalmente utilizando água quente também é uma opção eficaz”, destaca.
O especialista explica ainda que o combate a estes vetores pode ser realizado por meio de limpeza a seco, uso de vapor quente e a aplicação de produtos químicos específicos utilizados na dedetização. “Este último processo é feito com inseticidas acaricidas, aplicados através de nebulização em todo o ambiente”.
“Por isso é essencial ter equipamentos, produtos e conhecimento adequados para garantir a correta higienização e, assim, evitar quaisquer tipos de alergias e possíveis doenças”, finaliza Finavaro.
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