Terça, 01 de Julho de 2025
Uma ocorrência registrada no dia 29 de junho mobilizou diversas equipes da Polícia Militar em Naviraí, após confusão em um bar localizado na Avenida José Soares Limeira, no bairro Jardim Paraíso. Segundo o boletim de ocorrência, policiais da RP2 realizavam patrulhamento no contexto da Operação Total quando suspeitaram da atitude de dois indivíduos nas proximidades de uma lanchonete, em uma região conhecida pelo comércio de entorpecentes.
Durante a tentativa de abordagem, os suspeitos resistiram ativamente, se recusando a acatar ordens e a se identificar. Um deles teria dito: "Quem vocês pensam que são?" e "Vocês não sabem com quem estão falando!". Diante da hostilidade e da presença de aproximadamente 15 homens no local, foi solicitado reforço imediato.
Guarnições da RP1, Trânsito e Força Tática chegaram rapidamente e montaram um cerco tático para conter os frequentadores, alguns dos quais abaixavam as mãos até a cintura, gerando risco à segurança dos agentes. Para garantir o controle da situação, foram disparados tiros de advertência com munição menos letal por um sargento armado com espingarda calibre 12.
Conforme boletim de ocorrência, durante a ação, um terceiro indivíduo, não envolvido inicialmente, aproximou-se gritando: "Eu quero o nome de cada um de vocês, seus merdas!" e tentou retirar a arma do sargento. A equipe policial interveio com gás de pimenta e força física moderada para neutralizar a ameaça. Conforme registro policial, mesmo após ser contido, o suspeito continuou hostil, dizendo: "Eu vou acabar com a vida de vocês. É só falar que fui espancado pro juiz!".
Ainda conforme o registro, o indivíduo foi preso por desacato, ameaça, resistência e desobediência. Já na delegacia, ele se recusou a apresentar documentos e afirmou que só falaria na presença do "corregedor", sendo então autuado também por falsa identidade. A identificação dele só foi possível posteriormente, com o comparecimento de familiares.
Após revista, nenhum dos envolvidos portava drogas, armas de fogo ou objetos ilícitos. A Polícia Militar reforçou que todas as ações foram executadas conforme os princípios da legalidade, necessidade e proporcionalidade. Policiais envolvidos declararam formalmente interesse em representar criminalmente contra o indivíduo que fez as ameaças.